GUIA COMPLETO: AS MUDANÇAS NO VESTIBULAR FUVEST 2026
O vestibular Fuvest 2026, porta de entrada para a Universidade de São Paulo (USP), já tem seu calendário oficial definido e traz uma série de mudanças importantes na estrutura das provas e nos critérios de avaliação.
As inscrições acontecerão entre 18 de agosto e 7 de outubro de 2025, e a primeira fase será realizada em 23 de novembro de 2025. Para os cursos que exigem provas de competências específicas, elas ocorrerão entre 9 e 12 de dezembro, enquanto a segunda fase será aplicada nos dias 14 e 15 de dezembro de 2025. A tão aguardada lista de aprovados na primeira chamada será divulgada em 23 de janeiro de 2026.
As provas do vestibular acontecerão em diversas cidades da Região Metropolitana de São Paulo, no interior e também no litoral paulista, ampliando o acesso dos candidatos.
Criada em 1976, a Fuvest não apenas aplica e corrige as provas, mas também define as normas, critérios e diretrizes do processo seletivo. Até hoje, a fundação tem sido reconhecida por conduzir um vestibular robusto, que privilegia o raciocínio crítico, a leitura aprofundada e a capacidade de argumentação do estudante.
A importância da Fuvest vai além da simples entrada no ensino superior. A aprovação nesse vestibular representa, para muitos estudantes, a realização de um sonho e a abertura de portas para oportunidades acadêmicas e profissionais de excelência. A USP está entre as universidades mais respeitadas da América Latina, com destaque em rankings nacionais e internacionais de qualidade de ensino, pesquisa e impacto social.
É por isso que quaisquer mudanças não afetam apenas a forma de avaliação, mas também influenciam as estratégias de estudo e preparação dos candidatos. Entender o novo modelo e se adaptar a ele será essencial para quem deseja conquistar uma vaga na USP nos próximos anos!
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MUDANÇAS NO VESTIBULAR FUVEST 2026
A Fundação Universitária para o Vestibular anunciou alterações significativas que afetam tanto a estrutura da prova quanto os critérios de correção.
Essas mudanças visam modernizar o processo seletivo, alinhando-o às diretrizes educacionais contemporâneas e valorizando competências que vão além da simples memorização de conteúdo.
A seguir, destacamos as principais novidades:
1. MANUTENÇÃO DO NÚMERO DE QUESTÕES NA PRIMEIRA FASE, COM FOCO MAIOR NA INTERDISCIPLINARIDADE
Até 2025, a prova da primeira fase da Fuvest contava com 90 questões objetivas, e esse número será mantido em 2026.
No entanto, haverá um aumento no número de questões interdisciplinares – aquelas que envolvem duas ou mais áreas do conhecimento – para avaliar de forma mais integrada o pensamento crítico dos candidatos.
A ênfase estará na qualidade das questões, que exigirão habilidades como interpretação de texto, capacidade analítica e raciocínio lógico.
2. AMPLIAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE E INCLUSÃO DE NOVAS DISCIPLINAS
A Fuvest reforça a interdisciplinaridade, alinhando-se à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, disciplinas como Filosofia, Sociologia, Artes e Educação Física terão presença mais direta nas provas, impactando a forma como os estudantes organizam seus estudos.
3. SEGUNDA FASE MANTÉM FORMATO TRADICIONAL COM PROVAS DISCURSIVAS ESPECÍFICAS
Não é uma novidade, mas só para reforçar: a segunda fase seguirá com dois dias de prova. O primeiro dia será comum a todos os candidatos, com redação e questões de português. O segundo dia terá questões discursivas específicas para as disciplinas relacionadas ao curso escolhido pelo candidato.
O formato e o número de questões permanecem os mesmos, sem alterações no modelo geral.
4. REDAÇÃO PODERÁ INCLUIR OUTROS GÊNEROS TEXTUAIS, MAS SEM MUDANÇA CONFIRMADA NO MODELO DE CORREÇÃO
A Fuvest anunciou que a redação poderá cobrar diferentes gêneros textuais, além do tradicional dissertativo-argumentativo, buscando avaliar a capacidade de comunicação em variados formatos.
Contudo, não há confirmação oficial sobre mudanças no modelo de correção, como a avaliação por duas bancas independentes.
5. USO AMPLIADO DAS NOTAS DO ENEM EM MODALIDADES ESPECÍFICAS DE INGRESSO
A USP estuda ampliar o uso das notas do Enem em algumas modalidades de ingresso, como forma complementar ao vestibular tradicional.
Isso não significa o fim da Fuvest, claro, mas uma abertura para formatos adicionais de seleção, ampliando as possibilidades de ingresso na universidade.
Essas mudanças refletem uma tendência já observada em outras instituições de ensino superior: buscar um vestibular mais formativo, que valorize a capacidade de análise, argumentação e resolução de problemas.
ENTÃO, COMO SERÁ A PROVA DA PRIMEIRA FASE?
Tenha em mente que a prova objetiva, conhecida por seu alto grau de exigência, será reformulada com foco na interdisciplinaridade, clareza e profundidade dos enunciados, além de uma nova organização do conteúdo.
DISTRIBUIÇÃO POR ÁREAS DO CONHECIMENTO
A nova prova será organizada com base nas quatro grandes áreas do conhecimento, nos moldes da BNCC (Base Nacional Comum Curricular):
- Linguagens e suas tecnologias
- Matemática e suas tecnologias
- Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia)
- Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia)
Essa divisão permitirá que o candidato tenha uma visão mais clara do que está sendo cobrado e facilitará o planejamento dos estudos.
VALORIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE
O vestibular vai reforçar as questões interdisciplinares – por exemplo, perguntas que envolvam simultaneamente conceitos de química e biologia, ou de história e geografia. Ou seja, vai exigir uma leitura crítica do mundo e capacidade de articulação entre áreas diferentes.
INCLUSÃO DE TEXTOS MAIS DIVERSOS
A tendência é que os enunciados passem a incluir uma gama mais variada de gêneros textuais, como gráficos, infográficos, mapas, trechos de obras literárias, músicas, charges, propagandas, reportagens e imagens.
PESO DA PRIMEIRA FASE
Apesar das mudanças, a primeira fase continuará funcionando como etapa eliminatória, selecionando os candidatos mais bem classificados para a segunda fase. A nota obtida nela também seguirá sendo usada para compor a nota final do vestibular, o que reforça sua importância estratégica.
E A SEGUNDA FASE DA FUVEST 2026?
Ela manterá sua estrutura em dois dias consecutivos, mas passará por ajustes importantes para tornar a avaliação mais clara, objetiva e alinhada aos cursos escolhidos pelos candidatos.
DIA 1: REDAÇÃO E LÍNGUA PORTUGUESA PARA TODOS OS CANDIDATOS
O primeiro dia da segunda fase continuará sendo comum a todos os candidatos, independentemente do curso escolhido.
Serão aplicadas:
. Uma redação, que poderá cobrar diferentes gêneros textuais, como dissemos;
. Dez questões discursivas de Língua Portuguesa, que abrangem compreensão e interpretação de textos literários e não literários, análise gramatical, vocabulário e estrutura da língua.
DIA 2: DISCIPLINAS ESPECÍFICAS POR CARREIRA
No segundo dia, os candidatos responderão a 12 questões discursivas distribuídas entre duas, três ou quatro disciplinas, conforme o curso escolhido. Por exemplo:
. Candidatos a Medicina terão questões de Biologia, Química e Física
. Candidatos a Direito responderão a perguntas de História, Geografia e Filosofia
. Cursos como Arquitetura poderão incluir Matemática e Artes Visuais, de acordo com as especificidades do curso.
Essa organização torna o processo seletivo mais justo e coerente com o perfil exigido para cada área.
E, embora o número total de questões por disciplina permaneça semelhante ao formato anterior, a tendência é que as perguntas sejam mais elaboradas, exigindo argumentação consistente, domínio técnico e capacidade de resolver problemas em contextos reais.
MUDANÇAS NO MODELO DE CORREÇÃO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As transformações anunciadas para o vestibular Fuvest 2026 não se limitam à estrutura das provas – elas também impactam diretamente a forma como os candidatos serão avaliados.
A Fuvest busca tornar o processo mais justo, transparente e alinhado a competências reais, adotando critérios de correção mais rigorosos e padronizados tanto para a redação quanto para as questões discursivas.
CORREÇÃO DA REDAÇÃO COM CRITÉRIOS DETALHADOS E PADRONIZADOS
A correção da redação será realizada por uma banca única. Caso haja discrepâncias significativas entre os avaliadores, um terceiro corretor poderá ser acionado para uma nova avaliação, mas não há a adoção de duas correções independentes iniciais, como ocorre em outros exames como o Enem.
Os critérios de correção da redação contemplarão aspectos como:
- Domínio da norma culta da língua portuguesa
- Clareza, coesão e coerência na construção dos argumentos
- Capacidade de leitura crítica e articulação de ideias
- Adequação ao tema e ao gênero textual proposto (principalmente o dissertativo-argumentativo)
- Desenvolvimento estruturado do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão)
Esses critérios serão detalhados em documentos oficiais a serem divulgados em 2025.
AVALIAÇÃO PADRONIZADA DAS QUESTÕES DISCURSIVAS
Além da redação, as questões discursivas da segunda fase também terão seus critérios de correção mais padronizados. Os avaliadores seguirão rubricas específicas que indicam não apenas o conteúdo esperado, mas também a clareza do raciocínio, a argumentação e a justificativa das respostas.
Essa padronização visa minimizar subjetividades e garantir maior consistência entre as correções, assegurando que a avaliação reflita de forma justa a compreensão e a capacidade argumentativa do candidato.
Com essas mudanças, a Fuvest reforça seu compromisso com um processo seletivo mais técnico, transparente e alinhado às competências essenciais para o ingresso na USP.
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